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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 19 de outubro de 2011 - 09h16

Boa florada Uma previsão mais contundente de uma grande safra de café no Brasil pressionou ontem para baixo as cotações da commodity na bolsa de Nova York. Os contratos para março fecharam o dia a 234,65 centavos de dólar por libra-peso, em desvalorização de 255 pontos. Na última semana, o florescimento nos cafezais do Brasil foi considerado "muito intenso e impressionantemente bom", segundo informou à agência Bloomberg Mário Ferraz, diretor da maior cooperativa de café do Brasil, a mineira Cooxupé, de Guaxupé. Segundo analistas, a avaliação corroborou a estimativa do mercado de que a produção de café no Brasil poderá ser 26% maior no próximo ano. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos do café arábica posto na cidade de São Paulo recuou 0,5%, para R$481,24 a saca. Chuvas na Flórida Na contramão da maioria das commodities, cujos preços internacionais caíram ontem, as cotações do suco de laranja voltaram a subir na bolsa de Nova York. Os contratos para janeiro encerraram o dia valendo US$1,6870 por libra-peso, valorização de 190 pontos sobre a segunda-feira. Analistas consultados pela Bloomberg disseram que a alta se deve a especulações de que fortes chuvas podem afetar a safra na Flórida (EUA), segunda principal região produtora mundo. "Algumas pessoas estão reagindo aos movimentos na Flórida", disse Jack Scoville, vice-presidente da Price Futures. Em São Paulo, os preços médios recebidos pelo citricultor para a laranja pera in natura subiram 1,97%, cotados a R$10,35 a caixa, segundo o Cepea/Esalq. Realização de lucros Influenciados por um movimento de realização de lucros iniciado na segunda-feira, os futuros da soja fecharam em baixa ontem na bolsa de Chicago. Os contratos para janeiro encerraram o dia a US$12,5625 o bushel, queda de 4,25 centavos de dólar. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires afirmaram que a retração registrada no fechamento do dia foi mais amena do que a ocorrida durante o pregão. Isso porque a demanda pelo grão parece promissora, uma vez que os preços estão 14% mais baixos do que os registrados no fim do mês de agosto. O governo americano informou que estão sendo inspecionados para exportação um volume maior de óleo vegetal do que o esperado pelo mercado. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o Paraná fechou em queda de 0,43% a R$46,45 a saca. Aumento de consumo Expectativa de aumento da demanda por milho fez com que os futuros do grão subissem no pregão de ontem na bolsa de Chicago. Os papéis para março encerraram o dia a US$6,5275 o bushel, alta de 1,50 centavo de dólar. Especialistas ouvidos pela Dow Jones Newswires afirmam que essa expectativa altista para o consumo se deve aos preços mais baixos do grão. Agora, dizem analistas, os traders estão com foco no potencial de vendas adicionais do grão para a China, depois que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que os exportadores privados negociam vender 900 mil toneladas para a nação asiática. No mercado interno, o indicador de preços Esalq/BM&FBovespa fechou em queda de 0,17% a R$29,92 a saca. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 19 de outubro de 2011.
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